sexta-feira, 18 de abril de 2014


ÓDIO AO SOCIALISMO


Tenho lido alguns textos e visto postagens com objetivo de ridicularizar o socialismo e sua trajetória histórica em meio às massas e às elites, traduzindo-o como um monstro alienador com a consciência de Marx, a voz de Lênin, a cabeça de Fidel, as mãos de Che Guevara e os pés de Lula. Pergunto-me a quem interessa essa descrição, de uma teoria político-econômica que norteou as ideologias trabalhistas e luta das classes trabalhadoras, que construiu leis que regulamentasse as horas de trabalho e garantisse benefícios. Que dividiu o mundo e enfraqueceu o Imperialismo e possibilitou as liberdades neocoloniais, criticou veementemente o darwinismo social e inspirou a igualdade e ajusta divisão de bens, valorizou a força de trabalho e fez pensar os detentores dos meios de produção. Ensinou a luta armada contra a ditadura militarizada, alertou o mundo sobre o totalitarismo e inspirou a fé de que as flores também podem vencer os canhões.  Inspirou as mulheres, os estudantes, camponeses e proletariados à busca por direitos de voz e participação, levou a critica histórica as escolas, aos campos e aos lares, tirou o povo das arquibancadas dos fatos e os tornaram agentes da história. Cunhou nas discussões políticas e publicas as palavras inclusão, participação popular, passeatas, reivindicações e reforma. Os trabalhadores saíram do Ludismo e criaram seus partidos, inspirou indústrias produtivas com responsabilidade social, distribuiu rendas e abriram as creches que fariam Fourier chorar. Denunciou o positivismo, as elites e o abismo social burguês. O socialismo criou seus monstros como Lênin, Mao, Stalin, Putin, mas também seus opositores a altura, Hitler, Leopoldo II Somoza e Bush e tantos outros. Não tenho duvidas que se Marx, Engels, Saint-Simom pudessem observar alguns resultados de suas ideologias compreenderiam que faltou a teologia da libertação e se Adam Smith, Locke e Quesnay tivessem o mesmo direito buscariam a redenção nos braços de Leonardo Boff. O sucesso do capitalismo monopolista no continente africano e o fracasso econômico cubano frente ao imperialismo americano nos fazem pensar, se é em Adis Abeba ou em Havana o melhor lugar para se viver. Certamente os críticos do socialismo escolheriam a Paris das luzes, ainda que interpretem  a Comuna como a Ditadura do proletariado ou quem sabe Nova York a Cidade de todo mundo, menos no Brooklyn é claro. 

quinta-feira, 3 de março de 2011

O CRIACIONISMO
Por: Rev. Paulo Cerqueira

O Criacionismo é a visão do povo hebreu da criação do universo. Que através das Escrituras Sagradas nos revela um mundo criado por um Deus único, que a partir do nada, de uma matéria inexistente deu a ordem para que houvesse luz e a partir daí iniciou-se o milagre da criação, de um universo que ainda hoje se expande, pois a palavra de Deus ainda ecoa pelo espaço a fora, produzindo luz e vida eternamente e até o infinito.

O criacionismo judaico e a cosmogonia mesopotâmia
Quando, á 2000 anos antes de Cristo, a Bíblia disse: No principio criou Deus os céus e a terra... Gn1: 1. Iniciou-se assim o maior acontecimento sociocultural da história da humanidade, capaz de provocar profundas mudanças no comportamento das sociedades civis, política e religiosa do mundo antigo mesopotâmico. As grandes civilizações desse período tinham uma atividade econômica intensa e uma religiosidade nas mãos de lideres políticos e aristocratas, que se difundia em todo mundo conhecido, da Ásia a Europa. Deus chamou Moisés e o revelou a história da criação, esse relato confrontou a idéia mitológica e politeísta presente e terminava por revolucionar a visão da criação do mundo por diversas divindades, e até mesmo, a concepção cientifica da época, ainda que fosse uma ciência primária, pautada nas observações de astrônomos e astrólogos. O criacionismo monoteísta convida Adão para participar do desenvolvimento da terra, tornando-a fértil e produtiva; em história chamamos essa visão de concepção marxista do mundo, quando a história é desenvolvida pelo homem comum e não pelas elites religiosas ou aristocráticas. Somente um Deus amoroso e bondoso poderia convocar o homem para participar da tal acontecimento.

O Criacionismo e a Ciência moderna
Há um conflito entre a ciência e a religião, duas descrições do surgimento do universo e do homem, duas bases diferentes: uma pela fé a outra pelas teorias cientificas. Duas fontes: as Escrituras Sagradas de homens inspirados por Deus e os experimentos dos homens da ciência. Mas ainda que sigam por linhas tão diferentes, tanto a ciência como a religião tem objetivos comuns, quando buscam explicar a natureza do homem, sua origem, sua formação biológica e sócio-cultural. A ciência nega a existência de Deus na criação, pois não encontram provas substanciais da sua natureza, mas não nega a existência de uma fonte criadora. O criacionismo judaico-cristão sabe da existência de um Deus, como a fonte criadora e geradora de toda vida, e sabe que o evolucionismo é uma teoria, que ainda carece de comprovação, também substancial. Porém Moisés e o Oparin acabam por afirmar as mesmas coisas, de ponto de vista diferente. O biólogo diz que houve uma explosão de átomos que originou os gases e moléculas da vida, e o religioso diz que houve luz e se fez à vida. A ciência diz que a terra produziu o homem e a Bíblia diz que da terra Deus fez o homem.

Conclusão

O Criacionismo é a resposta de Deus para um mundo incrédulo, materialista e idolatra, é a afirmação do Criador para a humanidade; que homem é a sua imagem, criada por suas próprias mãos, a semelhança de sua moralidade e santidade, e assim eternamente cuidada e amada por Ele. O Criacionismo é a certeza de que não estamos sós, já que não nascemos do nada, mas sim das poderosas mãos de Deus, somos parte dessa terra, pois fomos moldados pelo mesmo elemento carbono, da terra a terra. O corpo humano precisa da ciência, a alma das experiências e o espírito de religião, assim não encontramos o conflito, mas as respostas para as questões que afligem a humanidade, respostas essas, que o evolucionismo não pode dar, pois não trata da natureza da alma, das necessidades de compreender o desconhecido e do preenchimento do vazio, que há em todos nós quando Deus não é presente. Ainda que passemos por um processo evolutivo, o sopro de Deus em nossas narinas nos tornou alma vivente e totalmente dependente do nosso Criador.

quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

A teologia é uma ciencia

John Wesley, um teólogo anglicano do sec. XVIII deixou em seus sermões a premissa de que a teologia pode ser experimentada e vivida.
A afirmação de que Jesus salva, cura e liberta não deve só ilustrar os textos sagrados e as pregações ou mesmo o evangelismo dos filhos de Deus, mas deve ser ensinado e experimentado. O homem precisa vivenciar a salvação, a cura e a libertação, não de uma maneira emocional, mas de forma empirica, no seu dia a dia, percebendo a cada momento sua transformação em alguém que está livre dos grilhões sociais, das amarras de conceitos e preconceitos. Sarado dos males de uma sociedade doente da qual faz parte.
Jesus disse: conhecereis a verdade e a verdade vos libertará. e o que verdade? A Palavra de Deus! E como tal precisa ser vivida e praticada.
Se você pegar um homem comum e adicionar nele a Palavra de Deus, o resultado desse experimento é de um homem melhor... E isso é ciência!